2014-9-22

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Investigação sobre a recuperação de maxilas atróficas

TÉCNICA PARA RECUPERAÇÃO DE MAXILAS ATRÓFICAS, DESENVOLVIDA POR INVESTIGADORES PORTUGUESES E BRASILEIROS, APRESENTA RESULTADOS PROMISSORES

Os resultados de uma investigação sobre a recuperação de maxilas atróficas (com insuficiente volume ósseo para a colocação de implantes dentários)vão ser publicados na Clinical Implant Dentistry and Related Research, uma das mais prestigiadas revistas mundiais de Implantologia Dentária.

Esquerda para a direita): Eugénio Pereira, Fernando Guerra, Alexander Salvoni e Fernando Judas.

Constituição da equipa:
Eugénio Pereira, Ricardo Dias, Ana Messias e Fernando Guerra, da área de Medicina Dentária da Faculdade de Medicina de Coimbra; Fernando Judas, do Banco de Tecidos Musculo-Esqueléticos dos CHUC; e Alexander Salvoni, da Faculdade de São Leopoldo Mandic, em Campinas, Brasil.

A investigação foi desenvolvida por uma equipa da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), do Banco de Tecidos Músculo-esqueléticos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e da Faculdade de São Leopoldo Mandic, em Campinas, Brasil,
O estudo «incide na reparação de defeitos ósseos graves dos maxilares superiores permitindo a posterior colocação de implantes dentários e reabilitação com próteses fixas», explica o coordenador do estudo, Fernando Guerra.
A recuperação do esqueleto facial é possível «através de uma cirurgia, sob anestesia local, para a aplicação de enxertos ósseos frescos congelados de cadáver que permitem a restituição da correta anatomia do maxilar. A colocação dos implantes dentários ocorre cinco meses após a intervenção inicial, de forma segura e previsível», sustenta Eugénio Pereira, responsável pelas cirurgias.
A «técnica desenvolvida e a qualidade dos enxertos cortico-esponjosos utilizados permitem a reabilitação oral dos doentes, sem que seja necessária colheita de osso no próprio indivíduo em localizações como a crista ilíaca ou o osso parietal, evitando o internamento hospitalar e as eventuais sequelas e desvantagens deste tipo de cirurgias», concluem os investigadores da UC.

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