O JornalDentistry/BA&N em 2017-2-11

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BIAL e Neurocrine anunciam parceria para licenciamento e comercialização de opicapona nos EUA

Porto, Portugal e San Diego, Califórnia, 10 de fevereiro de 2017 – BIAL acaba de assinar um contrato de licenciamento exclusivo com a empresa farmacêutica Neurocrine Biosciences, Inc. (NASDAQ: NBIX) para o desenvolvimento e comercialização na América do Norte do seu novo medicamento para a doença de Parkinson, opicapona.

 

Este medicamento inovador da BIAL, o segundo de patente nacional, aprovado em junho do ano passado pela Comissão Europeia com a marca ONGENTYS®, e já comercializado na Alemanha e no Reino Unido, é um fármaco de toma única diária da nova geração de inibidores da COMT, indicado como terapêutica adjuvante da levodopa em pacientes adultos com doença de Parkinson e flutuações motoras que não estão controlados com outras terapêuticas1. 
 
“Estamos muitos satisfeitos com esta parceria com a Neurocrine para o desenvolvimento e comercialização da opicapona”, afirma António Portela, presidente-executivo da BIAL. “Este é mais um marco relevante para BIAL nos Estados Unidos. A Neurocrine tem uma vasta experiência no desenvolvimento de terapêuticas para desordens motoras e partilha a nossa visão de longo prazo para este nosso medicamento. Estamos empenhados em levar este novo e importante tratamento a todos os doentes de Parkinson nos EUA”.  
 “Garantir os direitos de comercialização da opicapona para os EUA e para o Canadá é um passo importante na expansão da nossa oferta de medicamentos para desordens motoras”, sublinha Kevin C. Gorman, presidente-executivo da Neurocrine Biosciences. “A opicapona representa uma resposta muito significativa na doença de Parkinson, com notáveis resultados e um período longo de exclusividade. Após a aprovação da FDA (Food and Drug Administration), acreditamos que irá impulsionar a nossa estrutura comercial e proporcionar alívio a cerca de um milhão de pessoas que sofrem de Parkinson nos EUA”.
 “A opicapona vem dar resposta a duas importantes necessidades dos doentes de Parkinson; aumenta o horizonte temporal em que os sintomas motores estão controlados de forma adequada e simplifica o regime de tratamento por ser um medicamento de uma única toma diária” considera Christopher O’Brien, responsável do Departamento Médico da Neurocrine Biosciences. “Estamos desejosos de trabalhar com a FDA para podermos oferecer esta nova terapia aos doentes.”
 Os termos do acordo preveem que a Neurocrine seja responsável pelo desenvolvimento e comercialização da opicaponanos EUA. Numa primeira fase, a Neurocrine fará um pagamento de 30 milhões de dólares à BIAL, referente ao pagamento inicial pela concessão da licença, e suportará as atividades necessárias para garantir a aprovação da FDA. Estão previstos outros pagamentos a BIAL, que poderão atingir o valor adicional de 115 milhões de dólares, mediante o cumprimento de várias etapas ao longo do processo de desenvolvimento, registo e comercialização. Adicionalmente, a Neurocrine pagará uma percentagem das vendas como contrapartida da produção e fornecimento da opicapona que serão assegurados por BIAL. 

 

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