O JornalDentistry/cdi Comunicação em 2016-7-18

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Programa Biotech Kids, apoiado pela AMGEN Foundation

O que acontece quando meninos e meninas do primeiro ciclo são convidados a descobrir o que é a Biotecnologia? A resposta só pode ser: experiências surpreendentes!

Vestiram a bata de laboratório, fizeram perguntas, conduziram experiências e tornaram-se Biotech kids. Meninos e meninas dos 3º e 4º anos escolar
demonstraram que o espírito científico, a busca do conhecimento e a trabalho de investigação podem fazer a diferença na saúde, no ambiente e na vida do
planeta.
No dia de apresentações no auditório do Pavilhão do Conhecimento, os pequenos cientistas do programa Escola Ciência Viva encheram a sala e provaram que
a curiosidade, a descoberta da ciência e do métodocientífico podem ser adquiridos e integrados desde cedo. As apresentações de oito dos projetos implementados através do programa denominado Biotech Kids, apoiado pela AMGEN Foundation, foi prova disso. Desafio: descobrir o que é biotecnologia e conduzir experiências nas áreas da saúde e ambiente. “Lavar as mãos é importante ou não?
Como atuam os produtos para lavar as mãos? O que acontece quando se usa álcool, uma solução desinfetante ou nada?”; “Como germinam as sementes? Qual o tipo de solo mais favorável ao crescimento das plantas? O que acontece quando regamos a hortelã com leite, sumo de laranja ou água?”; “E a minhocas, que bichinho é este? Que papel tem na qualidade do solo? De que se alimentam? Será que gostam de pão?”. Eis algumas das perguntas, que marcaram o ponto de partida para as experiências. Os pequenos investigadores organizaram-se em equipa, definiram tarefas, calendário de observação e registaram os resultados, alguns dos quais em impressionantes
gráficos. Das muitas descobertas, ficámos a saber que “a hortelã não gosta de leite, mas falta ainda perceber se gostará de leite com chocolate”; que as minhocas são essenciais para a qualidade do solo, mas “espanto, não gostam de pão”; e que “lavar as mãos não é uma mania das mães, é uma importante medida de prevenção de doenças”. E houve mais, muito mais. Compreender como acontece o processo de fermentação do pão, qual a relação entre o ADN e o autismo ou saber quais as espécies mais ameaçadas e em vias de extinção, foram algumas das muitas curiosidades exploradas pelas crianças das escolas candidatas, da região de Lisboa, Vila Nova da Barquinha e Mamarrosa. Acima de tudo, o desafio “Biotech Kids” mostrou que o conhecimento é um processo de perguntas e respostas que levam a novas perguntas e novas respostas. “Temos de continuar a investigar, temos muito para aprender”, confirmaram.
Divulgar a biotecnologia “O que vimos aqui hoje é o resultado de um trabalho
feito ao longo do ano nas escolas. Só acontece com esta qualidade porque, de facto, houve um envolvimento muito grande, um entusiasmo vivido de forma muito intensa por parte dos pequenos alunos e dos professores”, refere Rosália Vargas, presidente do Projeto Ciência Viva. “Nota-se que trabalharam de forma muito motivada e que
seguiram uma metodologia. Estes aspetos devem ser desenvolvidos muito cedo na vida e na escola.
Há um método, há uma observação, um registo e um espírito científico vivo, crítico, interventivo, ativo”, sublinhou. Para Rosália Vargas, proporcionar às crianças este tipo de abordagem é uma forma de motivá-las a olhar para o conhecimento como um
bem precioso para a sociedade e para o mundo. “A Ciência Viva tem trabalhado nesse sentido, com o apoio de instituições como a AMGEN, que partilham a mesma visão: levar o conhecimento e a biotecnologia à sociedade, de uma forma muito
participativa e crítica também”. A AMGEN Foundation reconheceu no projeto Escola
Ciência Viva um exemplo de boas práticas e excelência na educação para ciência e promoção do conhecimento, apoiando este programa nacional há vários anos, o qual é reconhecido internacionalmente.
“As ciências da vida, nomeadamente a biotecnologia, estão entre aquelas cujo impacto é mais importante para a sustentabilidade do planeta. O avanço da tecnologia e da ciência levantam questões ao mesmo tempo que podem trazer soluções. A biotecnologia é uma dessas soluções”, defende Carlos Catalão, membro da direção do Pavilhão do Conhecimento. “A biotecnologia é uma ciência sobre a qual não existe ainda uma consciência pública suficientemente clara. Existem ainda ideias pré-feitas, as quais são fruto do desconhecimento.
Não existe melhor lugar para começar a trabalhar do que na escola, e cedo. Sabemos as memórias que nos marcam são aquelas que longo prazo, aquelas que nos acompanham ao longo da vida. Acreditamos que ao intervimos cedo na vida das crianças, estamos também a chegar aos pais, aos adultos. Se em casa, se as famílias ouvirem as crianças falar de biotecnologia podemos esperar que os adultos se interroguem sobre o tema e se interessem por conhecer e esclarecer ideias sobre o que é esta área
da ciência”.
Cultivar a paixão pela ciência A Escola Ciência Viva tem já 20 anos de existência.
O programa recebe crianças de toda a região de Lisboa durante uma semana para aprenderem ciência de um ponto de vista mais alargado. O projeto Biotech Kids, integrado neste modelo, proporcionou aos alunos atividades experimentais, o contacto com cientistas, a participação em concursos de ideias, o acesso a recursos de apoio e, acima de tudo, dias muito divertidos em que aprender se fez pela
experiência, em ambiente informal e de brincadeira.“Este ano, quisemos ir ao encontro daquilo que é a atividade da AMGEN”, conta Carlos Catalão.
“Pensámos: por que não ter um trabalho específico sobre o que é a biotecnologia”. A adesão e entusiasmo dos professores e alunos não deixaram dúvidas e, para os responsáveis, objetivo agora  continuar e alargar. “Temos uma rede de 15 centros que funcionam em parceria com universidades, escolas e autarquias. Acreditamos que a escola é a instituição mais importante e as ofertas educativas alternativas devem ser feitas com o envolvimento da escola. É nesse sentido, que nós, Ciência Vida, nos posicionamos enquanto oferta educativa, através de uma relação com o ensino formal. A nossa estratégia
é informal, mas é importante que haja uma organização formal para que as crianças percebem como ambas perspetivas trabalham e podem complementar-se”, esclarece Carlos Catalão. “O apoio da AMGEN significa para nós, mais do que o apoio financeiro, a validação por uma entidade que produz ciência, conhecimento e tecnologia que decorre desse conhecimento. Quando uma entidade como a AMGEN, em termos internacionais, reconhece que o nosso trabalho é um trabalho no
qual deve investir, é porque estamos no caminho certo. O apoio financeiro é também muito importante, porque nos permite desenvolver projetos e proporcionar às crianças o contacto e participação em programas que lhes dá a conhecer a ciência de
uma forma muito particular. Esperamos que estas experiências fiquem guardadas num cantinho da memória e que no percurso de vida elas possam ser um impulso e ganhar forma”.

 

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