O JornalDentistry em 2020-8-01

CRÓNICAS

O regresso ao Consultório

Foi no decorrer do contexto pandémico atual, e poucos dias após o anúncio do desconfinamento e abertura da grande maioria das clínicas dentárias que comecei asentir um ligeiro desconforto e impressão na zona dos terceiros molares, que ao que sabia até à data, estavam inclusos.

Lara Fonseca

Aquilo que era até então um ligeiro desconforto, rapidamente se alastrou para dores bastante mais fortes, seguido

de um aumento do volume da cara. Por ter noção dos riscos que acarretava ir a uma clínica dentária naquela altura, tentei                       adiar a minha visita a um médico dentista e tomei a medicação indicada para tal.

Aquela a que qualquer um de nós recorreria numa altura como esta.

Após alguns dias e depois de perceber que era a solução mais sensata, liguei ao meu médico dentista que me disse

desde logo, que por ser uma clínica mais pequena, só me conseguiria atender “daqui a umas boas semanas”.

E foi aí que percebi que não iria ser uma tarefa fácil. Seguiram-se ainda algumas tentativas de marcação de consulta noutros consultórios, mas ou não me atendiam ou só tinham consulta para o mês seguinte. Tudo aquilo que eu não podia aceitar,                 dada as fortes dores em que me encontrava.

Após inúmeras tentativas, lá consegui. Consegui que fosse atendida na semana seguinte, o que dado o contexto, já me

deixou descansada.

Tive então uma primeira consulta, somente de observação e desde logo percebi que estavam a ser tomar todos os cuidados                 que o atual contexto requer: médicos dentistas, higienistas orais, técnicos de prótese dentária e assistentes, todos eles              devidamente equipados, preocupados em protegerem- se e proteger os seus pacientes.

A nós pacientes foi-nos pedido que entrássemos na clínica e nos mantivéssemos de máscara, que desinfetássemos mãos e  solas dos sapatos, e que ao entrar no consultório, deixássemos todos os nossos pertences numa caixa, tambémela desinfetada, antes e após a sua utilização.

Também os objetos que normalmente enriquecem uma sala de espera, e mesmo os próprios lugares sentados eram quase nulos.

Foi-me pedido que fizesse uma radiografia para poderem observar melhor a minha situação e também senti que  estava tudo  dentro das normas: depois da máquina ligada, fiquei sozinha na sala e foi tudo devidamente esterilizado e desinfetado.

Tenho conhecimento de várias clínicas que pedem aos seus pacientes um determinado valor por equipamento de proteção,                     por consulta, o que representa um gasto acrescido.

Seja como for, devo dizer que me senti segura e tenho recomendado a todos aqueles que tal como eu, estão a passar por um situação que lhes provoque dor, ou desconforto, que não adiem a sua ida ao médico dentista, evitando assim problemas mais graves

 

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