2013-12-11

EVENTOS

Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas

Bastonário Defende mais qualificação e emprego

É o maior encontro da medicina dentária da Península Ibérica”. Assim defende o Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas o presidente da Comissão Científica, Ricardo Faria e Almeida em declarações ao O JornalDentistry. Durante três dias, de 21 a 23 de Novembro, decorreu no Centro de Congressos de Lisboa o maior certame da especialidade. O encontro juntou dezenas de comunicações científicas e outros tantos expositores das mais interessantes a avançadas industrias que se dedicam ao sector. Na sessão de abertura, de decorreu na sexta-feira, 22 de Novembro, o congresso recebeu o ministro da Saúde, Paulo Macedo, e o director-geral de Saúde, Francisco George. O Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, foi crítico quanto à recente polémica sobre a capacidade dos dentistas passarem atestados médicos. Para mais o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas criticou a “liberalização do sector” e criticou a Ordem dos Médicos, que se manifestou contra a possibilidade de os dentistas emitirem atestados médicos.

Dr. Orlando Monteiro da Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas

O bastonário lembrou ainda que o “desemprego de jovens mais qualificados leva à emigração” e apontou como “uma oportunidade” o turismo dentário.
Monteiro da Silva recordou que, nos últimos anos, emigraram mais de “mil médicos dentistas”.
Já o ministro da Saúde sublinhou que está preocupado com os cuidados continuados e anunciou que vão ser feitos mais investimentos nesta área. No entanto, para o governante, o relatório da OCDE sobre o setor dá bons sinais e reconhece-o como um bom pressagéio, uma vez que aponta um saldo globalmente positivo para Portugal - embora reconheça que há áreas que precisam de mais investimento.
No entanto Paulo Macedo sublinhou ainda que há problemas a combater. Por exemplo, o cancro oral, que segundo o ministro dizima 500 pessoas por ano. Para mais, o ministério conta que, todos os anos, surgem mil novos casos.
Para combater este flagelo o Governo prepara, já para Janeiro de 2014, um programa de diagnóstico precoce junto dos médicos de família e dos dentistas. Neste programa vão participar mais de 1300 médicos de família e cerca de três mil dentistas. Para tal, o Ministério programou já a validação orçamental de mais de cinco mil biópsias, que se estimam necessárias durante o ano de 2014.
As lesões na boca são o principal sinal desta doença.

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