2015-3-04

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Investigação oncológica

CANCRO DE CABEÇA E PESCOÇO - DOR COMO INDICADOR DA TAXA DE SOBREVIVÊNCIA A 5 ANOS

Pesquisadores da Universidade do Texas USA descobriram que a intensidade da dor pode ser um indicador independente de sobrevivência. Um estudo feito com 2340 pacientes a verificou que a taxa de sobrevivência após cinco anos variou significativamente com a intensidade da dor.

Estudo americano taxa de sobrevivência a 5 anos cancro cabeça e pescoço

A taxa de sobrevivência em pacientes com carcinoma escamoso da cabeça e pescoço varia de acordo com a extensão da doença, fatores comportamentais e socioeconômicos.
Para averiguar em que extensão a dor pré-tratamento influência a taxa de sobrevivência, pediu-se aos participantes do estudo que avaliassem sua dor inicial provocada pelo cancro num centro de centro de tratamento.
De acordo com os pesquisadores a dor mais severa era a dos pacientes com cancro oral (20 por cento).
Durante o período do estudo constatou-se que a taxa de sobrevivência a cinco anos variava com a dor.
Entre os pacientes com cancro oral, 52 por cento daqueles sem dor intensa antes do tratamento ainda estavam vivos após cinco anos, enquanto só 31 por cento daqueles que tinham dores intensas estavam vivos após esse período. Resultados similares foram obtidos para pacientes com cancro da faringe (53 por cento comparados com 33 por cento).
O estudo concluí que a severidade da dor pré-tratamento em pacientes com cancro de cabeça e pescoço é um fator independente de prognóstico de sobrevivência. Consequentemente, a dor relatada antes do tratamento deverá ser considerada para entender as expectativas de sobrevivência, e pacientes com dores severas devem ser monitorados e esses sintomas prontamente tratados.
O cancro da cabeça e pescoço é a neoplastia maligna mais comum do mundo. De acordo com o National Cancer Institute, 42.400 novos casos estimados de cancro serão diagnosticados nos EUA em 2014 e cerca de 8.400 pessoas morrerão em consequência da doença.

Fonte: O estudo intitulado (Survival Patterns in Squamous Cell Carcinoma of the Head and Neck: Pain as an Independent Prognostic Factor for Survival), foi publicado na edição de outubro do Journal of Pain.O estudo foi conduzido pelo Centro do Cancro da Universidade do Texas.

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